Desprendo-me, como um fruto...
⊆ segunda-feira, outubro 02, 2006 por GNM | Poesia . | ˜ 31 comentários »Desprendo-me, como um fruto dos ramos da Toco-te em sonhos e Na falésia dormem, com a cabeça sobre o e a imensa vontade de saltar. Quando voltares, só tens de percorrer Por que não voltas agora? Quando voltares vou mostrar-te uma
árvore esquecida na falésia. O tempo pesa-me e gelou-me
o sangue. A ausência transformou-te em descrença.
acordo com as pontas dos dedos queimadas.
braço dobrado, as esperanças de fuga.
Os barcos desfilam, agrilhoados ao mar, exibindo
velas demasiado brancas…
Aqui, no alto da falésia, restam somente
pedras, um sonho ancestral
meio caminho. Não sentirás buracos na
estrada, os semáforos serão todos esperança,
as rotundas estender-te-ão o braço,
os cruzamentos serão desertos.
Pela madrugada as viagens são mais breves,
o ar é mais puro, os frutos são
frescos e doces.
falésia, onde uma pequena árvore, sozinha,
venceu a dura negritude dos rochedos.
2/10/06 2:30 da tarde Quando voltares, mostro-te o quanto gosto de ti =)
Beijinho
2/10/06 3:50 da tarde Quando alguém voltar...vamos mostrar-lhe aquelas coisas belissimas que só se mostram a pessoas especiais. Beijinhos :)
2/10/06 5:03 da tarde A relatividade do tempo assusta-nos por vezes. Quem seria eu para objectivar.
Continuas a escrever poemas dignos de publicação!
:)
3/10/06 12:06 da manhã lindoooo :) beijinhos (recadados) poeta
3/10/06 3:02 da tarde Quando eu voltar...volto pela madrugada, farei meio caminho e quero que me mostres tudo o que guardas para mim!! Meu querido: tenho saudades tuas, que vou colmatar em breve. Beijos, muitos.
3/10/06 3:31 da tarde Olá! Estava angustiada por não encontrar nada de novo, mas eis que o presente chegou! Muito obrigada. Continuo a pensar que escreves com o que tenho em pensamento... inspiração! e para ti, com a vontade de escrever que me transmites, aqui vai. Não guardes tanto silêncio, gosto de falar com os amigos.
Beijinhos
XXXXXXXXXXX
A ausência não vai trazer descrença, não.
Deixa o rasgão profundo, como as brechas na terra,
nos estios quentes e longos, como oceanos…
que não são a fronteira para nos separar…
mas um laço apertado, para mais te amar.
E os frutos maduros, as ondas do mar…
as discórdias, as zangas, a guerra…
não vão acabar com a minha ilusão…
o gosto dos teus lábios, são cerejas maduras,
são figos, são chocolate a derreter…
nas veredas do monte vejo a tua silhueta desenhada
e quero passar-lhe os dedos logo ao sol posto
para voltar a sentir as doces curvas do teu rosto,
onde ainda ontem passava minha boca,
cheia de ternura envergonhada,
mas plena da minha paixão louca…
Suculentos, os teus beijos deixam-me em êxtase,
são o suco das ameixas da minha infância…
E logo, ao entardecer, vou outra vez ao monte,
para recordar o sentir e voltar a vibrar,
porque quero dentro de mim guardar, eternamente,
o que a distância não faz parar,
nem a ausência jamais fará perder…
Vou esperar-te. Que venhas de mansinho,
Como a brisa que vem do rio,
para meus braços, para te dar meu carinho…
isabel
3/10/06 5:58 da tarde Lindo :)
um...
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´´´´´´)______Beijo______(
´´´´´´ `“•.¸.______.¸.•“´
3/10/06 10:30 da tarde E eu volto hoje aqui, depois de uma ausência grande. A magia das palavras continua a mesma. :)
Beijos
4/10/06 12:27 da manhã Obrigada...pela volta tua.
...um beijo meu Gonçalo Nuno.
4/10/06 5:54 da manhã Texto simples e gostoso. Uma leitura fácil de viajar! :)
4/10/06 10:45 da manhã Sempre admiriei a noite.
Na madrugada, sempre acei que tudo é difrente, e mais belo : o romance, as viagens, o céu...
beijo!
4/10/06 3:29 da tarde O imenso anseio por um regresso.
4/10/06 8:06 da tarde Antes do amanhecer aguardo o teu regresso e desprendo sombras aparentes, que deixarei perto da morada de quem estranha a minha ausência.
Gostei dessa falésia, onde uma árvore supera a escuridão petrificada. Beijinhos e fruta. :)
5/10/06 3:42 da tarde As borboletas voltarão.
São fases da vida.
Beijinho
5/10/06 4:56 da tarde É um poema cheio de verdade, belo e complexo. Uma criaçâo perfeita.
"Quando voltares, só tens de percorrer
meio caminho. Não sentirás buracos na
estrada, os semáforos serão todos esperança,
as rotundas estender-te-ão o braço,
os cruzamentos serão desertos.
Por que não voltas agora?
Pela madrugada as viagens são mais breves,
o ar é mais puro, os frutos são
frescos e doces."
Bem seja.
Um abraço
5/10/06 5:35 da tarde Há horas para chegar a todos os lados.
Talvez a madrugada seja pesada demais e o caminho já fácil.
Talvez por essa arvore tudo seja possivel. Talvez....
5/10/06 9:42 da tarde Poema construído com ums imagística muito original e bela. Depois dos momentos mais escuros, surge a esperança e o regreso desejado será suave, doce ...
Adorei o teu escrito!
P.S. Um aparte, em nada a ver com isto :-)) - eu também não aprecio a água dos rios. Adoro água, nadar, mergulhar, boiar ... mas no mar de água salgada!
6/10/06 12:27 da tarde Gosto das nossas tardes, dos nossos momentos, da tua voz rouca a ler-me a tua poesia ;)
Beijos muitos meu menino!
6/10/06 1:53 da tarde Qando eu voltar...
Quero viver o que não vivi
Recordar o que quase esqueci
Amar quem me fez sorrir
Quero voltar...
para não mais partir
Beijo de lágrima salgada com sabor a doce saudade
6/10/06 3:35 da tarde E temos tantas coisas para mostrar ...
Bom final de semana!
Beijinhossss
6/10/06 4:48 da tarde _____BOM__FIM DE__SEMANA!
_____LET__THE__SUN__SHINE
______IN___YOUR___SMILE___
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6/10/06 4:49 da tarde Um poema magnifico...uma tela em que as representações se amalgamam, ganham vida e nos invadem os sentidos :)
6/10/06 5:33 da tarde resistência
6/10/06 10:27 da tarde Um "poema" tão profundo e tão suave... envolto em finos lençois de melancolia... Gostei, e um beijinho grande
7/10/06 9:48 da manhã Como é doce este poema,como é bom envolver-me nele e deixar-me guiar pelas madrugadas frescas de ar puro que me enchem os pulmões e a alma de esperança renovada
8/10/06 5:36 da tarde O poema é, como sempre, maravilhoso, a escolha musical é também de excelência.
9/10/06 12:17 da manhã Vejo uns braços abertos cheios de regresso por voltar!
Um grande beijinho para ti!
13/10/06 5:39 da tarde Não sei se é um sonho este teu poema. Parece-me. Nunca deixes de sonhar.
É o que me dizes sempre!
14/10/06 11:31 da manhã Cheguei por meio da Oficina das Ideias... Li... Não pensei... Por instinto fiz "copy" "paste" para um txt e fiquei a olhar... para o conjunto de palavras, sem olhar para o que poderia estar atráz das.
Pensei em comentar, achei que não...
Mas agora reparo que o comentário já está escrito...
Vou carregar em "Login and Publish"
e olha... Já está...
Maçã de Junho
14/10/06 11:18 da tarde Gonçalo,
Bonitas palavras, que refletem uma enorme esperança num regresso muito desejado.
18/10/06 10:16 da tarde Muito lindo, Gonçalo. Na suave ternura de um esperançado apelo, toda a escuridão desaparece.
Um bjinho grande