Instante elevado
⊆ sábado, março 11, 2006 por GNM | Poesia . | ˜ 38 comentários »Tudo são chamas, talvez enganos.
Daqui a pouco, quando amanhecer,
Vou incendiar orvalhos, oceanos…
Golpear o peso torpe dos anos,
Secar orquídeas… Deixar de ser.
Não quero acompanhar-me mais.
Tic-tac tic-tac… eterno. Impaciência.
Incerteza: Afundar? Atracar ao cais?
Afundar? Sempre! Atracar? Jamais!
Antes a morte que a sonolência.
Morrer é beijar o infinito.
Para onde vou o céu é vermelho!
Inferno, quero-te real e não mito,
O infinito e eu somos um só grito,
Beijar o infinito é beijar o espelho.
Mundo? É só um cemitério girante.
Em mim não existe último desejo,
Tudo será arrebatamento, doravante,
Instante! Afirma-te, lendário instante.
Beijo-te infinito. O primeiro beijo…
11/3/06 2:46 da manhã Gostei do poema.
Abraços do *CC*
11/3/06 9:30 da manhã Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
11/3/06 9:31 da manhã Incendeio para que possa de novo renascer.
Bj
11/3/06 10:19 da manhã Minhas palavras serão pobres diante as tuas..n sei cm descrever o k sinto ao le-las.. beijinho**
11/3/06 6:53 da tarde Meu amigo gnm:
Agradeço-te mais uma visita ao Blog e creio que vou seguir o teu muito sensato conselho: vou por-me a voar!
Quanto ao teu poema, deu-me vontade de parafrasear um outro amigo poeta (de Setúbal), que no dia do lançamento do meu livro de poemas (cuja temática era o infinito), mimoseou-me com o seguinte comentário:
- Enquanto falavas sobre o infinito, resolvi viajar até ele. Mas, estupefacto, não te encontrei. Talvez não seja aqui o infinito. Ou talvez ele seja tão grande que a gente demore a encontrar-se. Mas acredito em ti. Deves estar mesmo no infinito!
E pronto, se não foi assim, foi mais ou menos assim.
Um abraço e também um bom fds (que não quer dizer foda-se , pois não?)
João
(Perdoa-me o humor, mas é algo mais forte do que eu)
11/3/06 7:02 da tarde NO VERMELHO FOGO DO AMANHECER TUDO RENASCE, O FOGO AQUECE E O BEIJO É LUZ.
Tem um bom sábado , por exempla a ver nascer o sol nos Capuchos...
11/3/06 7:44 da tarde Gostei. Muito bem escrito!!!
Obrigada pela visita!
Sabes, às vezes somos vermelho e infinito, não sabendo onde começa um e onde acaba o outro.
:)
11/3/06 11:07 da tarde E quem disse que vai ser lançado em livro?
Um abraço.
11/3/06 11:09 da tarde És membro da opus dei?
12/3/06 12:32 da manhã "Incerteza: Afundar? Atracar ao cais?
Afundar? Sempre! Atracar? Jamais!
Antes a morte que a sonolência."
Gostei de todo ele, mas estas palavras foram especiais...
Obrigado pela visita, volta sempre!Eu farei o mesmo.
Beijos e bom fim de semana
12/3/06 12:39 da tarde "Morrer é beijar o infinito."
morrer é só um principio para uma outra vida qualquer.
Fantástico monologo.
bom domingo e até quando quiseres
12/3/06 12:41 da tarde Tudo é aquilo que me contas. São pecados. São suspiros de envenenamento.
O primeiro beijo onde quer que seja é sempre infinito.
Foi um prazer
12/3/06 2:13 da tarde Vim até aqui atravez da lazuli, devo dizer que fiquei muito surprendida. Gostei, voltarei
Um abraço
12/3/06 5:17 da tarde Cada bloguista participante tem de enumerar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Além disso, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."
:D
12/3/06 5:26 da tarde sempre leio e gosto.
deixei-te umas razões
;)
12/3/06 8:09 da tarde Gostei das analogias... :) Está magnifico!!! Um beijinho grande
12/3/06 9:11 da tarde Como sempre, lindíssimo poema...não falo mais para não me repetir...Fênix, sejas, então...beijus e bom Domingo...
12/3/06 10:02 da tarde gostei de poema, embora me parecesse um pouco depressivo....não sei....é só a mnha opinião
12/3/06 10:24 da tarde Gostei muito de cá passar, gostei muito do que li, e actualizar-me. O yempo é pouco e tb estive sem net.Deixo-te grd beijinho*
12/3/06 10:31 da tarde Tens senpre uma intensidade terrível nas palavras que aqui deixas. E disse "terrível" de propósito. Gostava de ver a beleza das palavras e todo esse fogo com um sentido mais positivo mas também sei que cada um de nós tem as suas obsessões que, de alguma forma, exorciza escrevendo.
Beijos e uma boa semana
12/3/06 11:28 da tarde Não sei o que o tudo é, apenas especulações do que possa ser... Obrigado pelas palavras. Desejo uma boa semana. O poema está interessante. Continue sempre a escrever. Um abraço.
13/3/06 1:41 da manhã Tão de belo como de profundo. "Morrer é como beijar o infinito" Seguramante é como beijar a morte no ultimo suspiro da vida.
Abraços
13/3/06 3:10 da tarde Bela escrita. Morrer é beijar o infinito...
13/3/06 3:10 da tarde Bela escrita. Morrer é beijar o infinito...
13/3/06 4:24 da tarde estive a ler-te, as lágrimas caíram , senti o que escreves, senti como se fosse eu, cansada desta caminhada, nestas manhãs amargas, no tic-tac que me afundo, onde queria beijar para viver
adoro o que escreves, tens força nas palavras, envolves o afirmar de desejos onde o primeiro beijo é sentido na saudade
e escrevo:
faz de conta que o tempo voou. estrangulou o dia, rasgando caminhos confusos da cidade invisível. depois enrosca-te na penumbra, afasta as sombras gravadas misteriosamente e entre insónias de horas perdidas, esquece-me pouco a pouco. desfaz as memórias e vai secando as ideias, encharcadas do perfume acumulado na raiva das minhas veias.
Beijos meus doce poeta
lena
13/3/06 4:24 da tarde Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
13/3/06 8:28 da tarde Forte - intenso - como tudo o que escreves. E que eu adoro ler.
Beijinhos
13/3/06 10:07 da tarde Qualquer comentário que possa fazer, será nada diante da beleza do que escreves :)
Bjx e boa semana
13/3/06 10:34 da tarde Forte, intenso e bonito...beijos (recatados) GNM
14/3/06 11:27 da manhã Belo poema,
ficou-me a sensação de que, como eu, fixaste a "imagem" de que a poesia é para ser dita e "dançar".
Mas, (e por acaso pensara nisso pq os teus poemas são de frases, por norma, extensas) ditos ficam excelentes na mesma, não perdem nada. Mesmo nada!
Ok, já divaguei (é raro emitir opinião tão "complexa" mas achei que mal não fazia).
Bjs :)
(Raquel V.)
14/3/06 11:02 da tarde Meu lindo eu hj sinto-me tão cansada e tão xeia de saudades... Mas tinha de vir só para te deixar um beijo GRANDE e abraçar-te... Meu lindo de quem tanto gosto tenho tantas mas tantas saudades =D
Sorri meu lindo
Um sorriso xeio de beijos para ti
(isto tá um cadito pó meloso mas apeteceu-me =P)
15/3/06 12:09 da manhã Olá. Este teu poema está mesmo num tom apocaliptico! Mas creio que compreendo a sua mensagem essencial: "quero-te real e não mito" Gostei da estrutura e dos sentimentos contidos no poema, muito bom mesmo. Um autêntico grito.
Abraço, João
15/3/06 12:49 da manhã Forte e verdadeiro... E bonito! claro!
Beijos, amigo! Muitos!!!
15/3/06 9:57 da manhã que lindo o poema... é muito lindo...
"Morrer é beijar o infinito.
desejo eu somos um só grito
Beijo-te infinito. O primeiro beijo…"
lindo...
bjs
15/3/06 3:28 da tarde As tuas palavras são sempre pujantes...palavras que te despem quando as vestes. Um beijo enorme e obrigada pela visita :)
22/2/07 6:01 da manhã Excellent, love it! Coverderm rosacea recover deleted files usb memory stick http://www.car-navigation-gps.info/Ipod-mp3-player.html Durable waterproof internal frame backpacks Customs+brokerage Curtis dvd player instruction manual Buspar el prague o http://www.buy-yasmin.info/Cd_player_with_mp3.html perfume Blackjack odds and rules Cpu meter software Phoenix contact plotter pens Northside lexus houston 2c 2c diet loss loss program weight weight Future of mp3 players Call centers direct index cards for computers Canada domaine names Http 3a 2f 2fmedical malpractice acne medicine retin
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