Quando
⊆ sexta-feira, agosto 19, 2005 por GNM | ˜ 5 comentários »Quando olho os teus olhos,
Quando me perco na multidão,
Quando revelas os teus sonhos,
Quando te pego na mão,
Quando toco a tua pele macia,
Quando sinto o teu cheiro,
Quando iluminas o meu dia,
Quando o preenches inteiro,
Quando te zangas comigo,
Ou me tentas ultrapassar,
Quando dizes pára e eu sigo,
Quando nos sentamos a jantar,
Quando me deito a teu lado,
Quando te vejo dormir,
E o teu sorriso encantado,
Põe-me também a sorrir,
Quando me dizes que sim,
Quando me dizes que não,
Quando choras sem fim,
Quando me feres o coração,
Quando te alago de carinhos,
Quando me sinto desejado,
Quando cruzamos caminhos,
Quando tudo dá errado,
Quando chamas o meu nome,
Quando me pedes sempre mais,
Quando me dizes: Dorme!
Quando partes e sais,
Quando imaginamos o futuro,
Quando fugimos das chuvas,
Quando saltamos o muro,
Quando enganamos águas turvas,
Quando finjo ser forte,
Quando nos abraçamos,
Quando discutimos a morte,
Quando por amor nos tocamos,
Quando pensas em desistir,
Quando me dizes que não consegues,
Quando nem me queres ouvir,
Quando não sabes o que persegues,
Quando o tempo parece fugir,
Enquanto o tentamos parar,
Quando não consegues dormir,
Quando a luz se apagar,
Quando e sempre até ao fim,
Até ao último momento,
Estarei aqui dizendo-te que sim,
Até uivar o último vento...
25/8/05 7:18 da tarde É um poema muito belo, escrito num estilo muito próprio.
29/8/05 4:35 da tarde adorei :) adorei mesmo...está fantástico! *
25/1/06 3:50 da tarde Se todos os poetas
Esses ridículos,
Escrevem um dia sobre o amor
Escrevo também agora sobre essa coisa,
Esse tudo, esse nada,
Essa afronta à humanidade
Essa insanidade.
É-se amado, amada, amante, amador
Marcado a ferros em brasa, trespassado,
Contundido e envolvido pela névoa da quimera
Pela eterna espera,
Se fosse amor, era claro,
Mas nunca dura para sabermos, senão pela dor,
que a memória do amor passado
Obnubila tudo, e é nada.
É uma vaga passageira,
Invade as entranhas à sua maneira peculiar
Aparência solar
Liquidez lunar,
volátil e ébria
Queima do sal amargo das ausências
Do absinto da perda
Invade tudo e contudo,
É nada.
Mas todos falam do amor como se fosse algo
E neste tempo material, essa demanda do Graal
vende-se em todo o lado,
Em risos disfarçados de sorrisos
Em preto e branco a cores
Em negra luz
Em tudo,
que nada mais é, que nada.
3/4/06 1:51 da manhã Tanto para dizer...
:)
21/8/06 11:27 da tarde Admiro imenso o que escreves,ou melhor os pedaços de alma que consegues transcrever em folhas de papel inertes.
Eu adoro escrever,cuspo palavras que insistem em termelicar e desaparecer com a queda das minhas lágrimas...estalactites salgadas que me rasgam numa caricia!Adorei tudo o que escreveste e sinceramente quero acompanhar o bailado que danças com cada palavra que escreves...o amor que com elas fazes e o sentimento que transpiram! Ainda hoje li algo teu,através da minha amiga Otilia,a ela devo agradecer o prazer e a honra de conhecer os teus trabalhas,o teu mundo...a ti e a ela agradeço...Ardat Lile Upiercza Lilith .