Das recordações, pouco me resta...
⊆ domingo, setembro 14, 2008 por GNM | Poesia . | ˜ 6 comentários »Das recordações, pouco me resta.
Laqueei todos os pensamentos
enquanto sofucava a boca com as
mãos para não gritar de dor.
Insuportável.
Há ruas que evito.
Há restaurantes, bares, museus...
onde não tenciono mais voltar.
São lugares que me esmagam só por
ter sido contigo que os visitei pela
primeira vez.
Lembro-me de tantas coisas.
Lembras-me tantas coisas.
Lembras-me coisas que acreditava
já ter conseguido esquecer.
Que ninguém me incomode, hoje à noite.
Estou a esquecer-me de ti.
Todo o esforço é pouco, toda
a força não basta.
Como se esquecer-te fosse a
única forma de me reaver por inteiro.
A vida constrói-se para além da nossa vontade.
14/9/08 5:21 da tarde Caríssimo/a,
Acabei de o/a achar no meio desta imensa blogosfera.
Senti as suas palavras quase que em pleno. Senti-lhe a descontrução, o dilacerar, o pesar e a dor.
Lamento!
Obrigada pela partilha.
Cumprimentos,
17/9/08 3:32 da tarde Como sempre belíssimo o que escreves!! Sem mais palavras...beijos.
20/9/08 12:52 da tarde É bom ter a tua escrita de volta, nem que se seja para sentir uma pequena revolta.
Grande abraço
1/11/08 9:28 da tarde Olá. O teu blog foi premiado com o prémio Dardos.
http://journaleiro.blogspot.com/
16/3/09 6:50 da tarde Caro poeta,
Tenho saudades suas, que foi de vc? eu ainda continuo por estes lares e, também, na medida do que posso, escrevendo poemas a tudo quanto sinto e vive. Fica um abraço sentido.
12/4/09 7:01 da tarde O tempo torna-se escasso, quando outrora era aqui fundamental... Cumprimentos